O falatório (que não veio do nada, aliás) nos corredores do Legislativo dá conta da saída de parte da estrutura administrativa e dos gabinetes parlamentares do histórico casarão (foto) ainda neste semestre. Motivo: a gestão trabalha para viabilizar ampla reforma do Palacete da Vale Machado.
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O presidente, o tucano Admar Pozzobom, teria dado uma pressão no setor diretamente ligado ao tema (Secretaria de Gestão e Administração) para que acelere o processo. Acontece que para que tudo isso venha a, de fato, se materializar, há outra questão por resolver: a escolha de uma nova sede para receber os trabalhos da Casa do Povo.
Fontes internas relataram à coluna que os trabalhos teriam duração inicial de quatro a seis meses, mas informalmente já se diz que durariam no mínimo o dobro. A obra é complexa. Estão previstos reparos no telhado (conserto e impermeabilização); obras de acessibilidade; projetos de PPCI; conserto do piso de todo o Plenário Coronel Valença; troca de lajes em diferentes pontos do prédio.
O relógio está correndo e, até onde a coluna apurou, as opções se limitam a apenas um lugar: a sede da Ulbra, no acesso a Boca do Monte. O que, por sinal, tem sido motivo de contrariedade por parte dos servidores. Tanto efetivos quanto os CCs estão preocupados com a possibilidade de a mudança levar as atividades para às margens da rodovia.
Até onde foi possível saber, a gestão do Legislativo entende ser praticamente impossível achar um local que contemple 21 gabinetes, setores administrativos e ainda a estrutura da TV Câmara que tem, como função número 1, colocar a sessão plenária “no ar”; sem falar em horário de ônibus para servidores, terceirizados e estagiários... O problema está colocado. Alguém pagará (ou não) por resolver (ou não).
Em tempo: enquanto isso, há a questão da nova sede, na obra inacabada ao lado da atual. A busca de espaço provisório, diante das reformas no prédio antigo, estão a indicar que tão cedo, meeesmo, não haverá novo Palacete na Vale Machado.
